segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fogo


Sempre existe algo maior. Há alguns instrutores que usam a imagem da vela. Uma chama exterior, diferente daquela central. Se repararmos bem, a chama central é exterior em relação a uma mais central e assim por diante. Se perguntam "como é a chama?". Depende... qual delas?
Vamo-nos tornando mais sensíveis à medida que buscamos não fazer nem ver tudo sempre do mesmo jeito. A maior sensibilidade será a maior aptidão em perceber ágil, precisa e amplamente as soluções para as questões que se apresentam a todo momento.
A cada um, um fogo. Livre, espontâneo. Olhando para dentro,  isso vai sendo vislumbrado. Cada vez mais, vamos sendo o próprio fogo, que é puro movimento e transformação; que transforma a tudo o que toca; e que queima o que não se pode elevar e eleva o que não se pode queimar.
Agora há pouco, após haver escrito as linhas acima, deparei-me com as seguintes palavras de Rumi:

          “Até que você tenha encontrado o fogo dentro de si mesmo,
como o Amigo,
não alcançará a primavera da vida”.

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